A artista Lia Braga vivencia a arte desde a infância. Nascida em Fortaleza, cresceu e criou raízes em Recife, e há três anos reside em Ibicoara, na Chapada Diamantina. Atualmente, cursa o último período em Licenciatura em Artes Visuais com Ênfase em Digitais pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e trabalha como Ilustradora, Design, Arte-educadora, Diretora de Arte, de Mídias Sociais e de Filmagem e Corte.

Em 2015 participou do “VI Encontro Cores Femininas” como muralista, organizado pela
Associação sem fins lucrativos Cores do Amanhã, que foca nas mulheres artistas e do hip-hop. Já em 2018 participou da sétima edição do festival “Pão e Tinta”, que aconteceu no bairro do Pina e na Comunidade do Bode, em Recife. Com participação de 70 artistas, sendo 55 do Estado e 25 de outras regiões do Brasil. Na disciplina de Laboratório de Gravura da UFPE ministrada por Ana Lisboa em 2019, aprofundou e se apaixonou pela técnica. Nesse período também foi realizada uma exposição com os produtos imagéticos realizados durante o semestre dessa disciplina que aconteceu no Centro de Artes e Comunicação (CAC).

Em 2021, realizou a identidade visual do Festival “Especial Reggae pelo Reggae, ciclo de lives, palestras e debate”, e do Curso “Cinema e Identidade em Pernambuco”, produzido pela Senda. Em 2022, realizou a identidade visual da segunda edição do Festival “Especial Reggae pelo Reggae” e realizou a arte para a Troça Carnavalesca Minha Cobra com o tema “Mulheres Corais”. Nos anos de 2021, 2022 e 2023 é responsável pela identidade e direção de arte e coordenação de mídias sociais e também é locutora no programa de rádio Frequência Natural, da Frei Caneca FM em Recife.

Em Ibicoara, a artista atuou como Diretora de Arte e Mídias sociais para a Feira do Mundo Novo, além de ter contribuído com atividades arte-educativas para a comunidade que aconteceram tanto na própria feira do Mundo Novo, como na Escola Municipal Cazuza do Prado. Também atuou como Diretora de Corte e Filmagem na Live de São Pedro “Show Conexão PE-BA” idealizada pelo grupo Canto do Apoema que foi gravada na comunidade do Campo Redondo, em 2022. No mesmo ano, realizou a oficina “Mão na Massa” na Associação na Bicho do Mato, onde realizou a produção de tintas naturais à base de terra e de placas de conscientização que foram espalhadas pelos arredores da sede do Município. Também foi produziu o evento “Arrastapé do Mundo Novo” no São João de 2023 na comunidade do Mundo Novo, com atrações locais e regionais. Também é integrante do Coletivo Baobá, que divulga através de suas redes sociais, filmagens e fotografias dos pontos turísticos, fauna e flora local de Ibicoara e da Chapada Diamantina.

Atualmente, está articulando uma aula-passeio com os alunos da Escola Municipal Cazuza do Prado em Mundo Novo, para uma visitação ao sítio de pinturas rupestres do Canta Galo, abordando conhecimentos do campo da arte, história e geografia, além de reforçar a importância da valorização do patrimônio artístico local.