Sou jornalista e roteirista com mais de 30 anos de experiência. Escolhi Ibicoara para viver há cinco anos e, desde então, tenho realizado iniciativas para fomentar a cultura e a memória local, além de contribuir ativamente com a Associação Bicho do Mato, de onde sou coordenadora de logística da Brigada Florestal. Tenho atuado intensamente para ajudar pessoas com menos instrução para que consigam acessar recursos disponíveis para realizar suas atividades culturais e sociais. Como exemplo, cito a Retormada 2023, da Funarte, para o qual eu ajudei a escrever e revisar sete projetos que agora estão concorrendo a recursos públicos de apoio a cultura.

Sou ceramista (tendo participado em Ibicoara dos eventos Ibicoarte, Altas Artes, Feira do Circo Redondo e Raízes de Ibicoara;
. produtora de eventos (em Ibicoara fui coprodutora do Ibicoarte, Altas Artes, e Raízes de Ibicoara);
. jornalista, roteirista e autora de 8 livros;
. coidealizadora, coprodutora e coapresentadora do podcast “O que é a que a Chapada tem”.

O podcast “O que é que a Chapada tem” foi o primeiro podcast a falar sobre a região da Chapada Diamantina e a valorizar as pessoas que fazem Ibicoara ser o que é. A linguagem é nova, o formato em vídeo atrai todas as idades e interessa à juventude, que está totalmente alijada da cultura no município, sem equipamentos e projetos que despertem seu interesse. O registro de histórias locais vem inovar, já que a cidade não tem equipamentos e/ou ferramentas que facilitem o registro de sua memória.

Eventos como o Ibicoarte, o Altas Artes e o Raízes de Ibicoara atraem e concentram os produtores de cultura e criam espaços para que esta cultura possa ser apreciada e consumida pelo município e seus visitantes. Vale lembrar que a cidade não tem um local para apresentar sua cultura e seu artesanato, exigindo que estas tarefas sejam feitas também pelos produtores de cultura. Isso inclui as feiras comunitárias do Circo Redondo, das quais também participo como expositora de produtos artísticos feitos de cerâmica, com a terra local.

Desde 1994 trabalho com o terceiro setor, tratando de temas como a fome, a segurança alimentar, os direitos humanos e a garantia da democracia. Durante esses anos já escrevi boletins ambientais, manuais nas áreas de saúde, educação e direitos reprodutivos, entre outros temas de interesse social.